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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

De repente uma coisa


De repente,
uma coisa nova se instala onde não se deve estar: meu coração.
Uma fúria indescritível de querer,
uma força inimaginável de estar
e uma capacidade inexata de ser.
Branco dia que eu te vi caminhar entre corpos inertes de prazer,
negros olhos que rasgam minha retina
e todas as cores juntas a libertarem sentimentos perdidos dentro de mim.
Ainda acontece outra coisa,
não fujo mais desacordado por entre beirais de precipícios(isso que eu não entendo!).
Agora deixo claro para o tempo,
que distingue o subjetivo do concreto,
que por mais que minha imaginação esteja recoberta de ilusões,
valeu o gosto doce de sonhar em te sentir...


...ao meu lado...


...por um instante.